No índice para 2019 do estudo Women, Peace, and Security Index elaborado pelo Georgetown University’s Institute for Women, Peace and Security e pelo Peace Research Institute Oslo, o Brasil aparece na 98ª posição no mundo. Na América Latina e Caribe, nós não lideramos em qualidade de vida das mulheres em nenhum dos itens avaliados.
Entre 2017 e 2018, tivemos melhorias em itens como quantidade de anos na escola, inclusão financeira, presença parlamentar e na diminuição de discriminações legais. Pioraram o índice de emprego (substancialmente), o acesso a celulares e a percepção de segurança comunitária. Alguns dados, como violência doméstica, não foram avaliados em 2017 pelos dois institutos.
A lista é encabeçada pela Noruega seguida pela Suíça e, entre os piores países para as mulheres no mundo estão o Iêmen e o Afeganistão.
EUA: leis mais frouxas para armas, mais assassinatos em massa
Pela velocidade do mundo é um estudo já antigo, de janeiro de 2019, mas a temática é sempre pertinente. Pesquisadores da Universidade de Columbia encontraram uma relação entre a permissividade das leis sobre armas e a quantidade de assassinatos em massa: leis mais frouxas, maior é o índice de tiroteiros.
Parece óbvio, todo mundo sabe que é óbvio, a ciência mostra que é óbvio, a realidade esfrega na cara que é óbvio, portanto qualquer pessoa que defenda leis mais frouxas para porte/posse de armas faz uma declaração óbvia de sua preferência pela violência. Não é ignorância, é perversidade… óbvia.
O que há de novo na nova onda de autocratização?
O estudo de Anna Lührmann e Staffan I. Lindberg sobre a nova onda de autocratização no mundo não é exatamente recente, é do final de 2018, mas nos fala muito sobre os motivos do fenômeno que vem sendo observado ultimamente. É uma leitura muito instrutiva. Para quem tem dificuldade com o inglês, há uma tradução ainda incompleta do Renato Jannuzzi Cecchettini.